O relatório sobre “Desemprego e Sobreendividamento dos Consumidores: Contorno de uma “ligação perigosa”” disponível no site do Observatório do Endividamento dos Consumidores coordenado pela investigadora Catarina Frade chama a atenção para o sobreendividamento das famílias como um dos riscos emergentes da sociedade de consumo. O relatório alerta para os riscos da relação entre consumo e crédito se alterarem dando origem a situações de insolvência das famílias.
E este perigo emergente não se limita às hipóteses de grandes catástrofes ocorrerem por vivermos hoje numa ‘sociedade de risco’. O perigo pode suceder por acidentes de vida (o desemprego, um divórcio, uma doença, etc.) dos quais resulta uma diminuição dos rendimentos, ou simplesmente porque uma má gestão do orçamento familiar conduz a um consumo que em muito ultrapassa os rendimentos existentes.
A taxa de endividamento tem sido crescente e continuada em Portugal. De cerca de 20% do rendimento disponível em 1990, passou-se para 80% no final de 1999 e 118% em 2004. A previsão do Banco de Portugal para 2005 aponta para um crescimento de seis pontos percentuais (124%). É verdade que este rácio não implica necessariamente sobreendividamento. Este depende sobretudo do grau de esforço das famílias, que era entre nós de 21,5%, em 1998, e de mais dois pontos percentuais em 1999, mantendo-se relativamente constante de então para cá. Mas isto ficou a dever-se, em boa medida, à descida progressiva das taxas de juro. Ora, a situação já não é a mesma com a inversão da tendência da queda das taxas de juro.
O sobreendividamento é, pois, um assunto que deve merecer cada vez mais a atenção de todos nós. É verdade que de acordo com o Banco de Portugal, em 1999, 95% dos consumidores portugueses pagavam pontualmente os seus créditos. Mas, este número também significa que 5% de compatriotas viviam (ou vivem) situações dramáticas que não podem ser ignoradas.
Por detrás das dificuldades financeiras está também, certamente, o agudizar dos problemas emocionais e familiares. Quantos dramas não ocultarão? Quantos divórcios podem estar associados a esta situação?
Na Palavra de Deus, no livro de Provérbios capítulo 14, versículo 15 está escrito: “O simples dá crédito a tudo; mas o prudente atenta para os seus passos.”
E este perigo emergente não se limita às hipóteses de grandes catástrofes ocorrerem por vivermos hoje numa ‘sociedade de risco’. O perigo pode suceder por acidentes de vida (o desemprego, um divórcio, uma doença, etc.) dos quais resulta uma diminuição dos rendimentos, ou simplesmente porque uma má gestão do orçamento familiar conduz a um consumo que em muito ultrapassa os rendimentos existentes.
A taxa de endividamento tem sido crescente e continuada em Portugal. De cerca de 20% do rendimento disponível em 1990, passou-se para 80% no final de 1999 e 118% em 2004. A previsão do Banco de Portugal para 2005 aponta para um crescimento de seis pontos percentuais (124%). É verdade que este rácio não implica necessariamente sobreendividamento. Este depende sobretudo do grau de esforço das famílias, que era entre nós de 21,5%, em 1998, e de mais dois pontos percentuais em 1999, mantendo-se relativamente constante de então para cá. Mas isto ficou a dever-se, em boa medida, à descida progressiva das taxas de juro. Ora, a situação já não é a mesma com a inversão da tendência da queda das taxas de juro.
O sobreendividamento é, pois, um assunto que deve merecer cada vez mais a atenção de todos nós. É verdade que de acordo com o Banco de Portugal, em 1999, 95% dos consumidores portugueses pagavam pontualmente os seus créditos. Mas, este número também significa que 5% de compatriotas viviam (ou vivem) situações dramáticas que não podem ser ignoradas.
Por detrás das dificuldades financeiras está também, certamente, o agudizar dos problemas emocionais e familiares. Quantos dramas não ocultarão? Quantos divórcios podem estar associados a esta situação?
Na Palavra de Deus, no livro de Provérbios capítulo 14, versículo 15 está escrito: “O simples dá crédito a tudo; mas o prudente atenta para os seus passos.”